Gosto do Keanu Reeves, não pela atuação. Talvez pela cara de Neo que ele faz há um bom tempo, ou seja, como se fosse "o escolhido" para combater o sistema, apelar contra a fragilidade da Matrix e mostrar a verdade de Zion. E é mais ou menos assim que funciona 47 Ronin. 47 homens que perderam o título samurai e que não possuem um mestre. No caso o mestre nessa analogia seria o Morpheus, já que não tem ninguém mais para apontar a pílula vermelha durante um certo período. Os sombrios treinadores do personagem do Keanu, no caso seria algo como uma coletividade de Agentes Smith, afinal foi ele que o fez encarar o seu verdadeiro potencial. E as tradições de uma dinastia seriam como as leis de Zion, que não estipula regras só para os tripulantes da Nabucodonossor (os 47 no caso). O filme prometia nos fazer conhecer o Japão, nem que seja em suas origens, mas acabamos não conhecendo tão bem assim com esses 47... assim como não conhecemos Zion por estarmos "dormindo" em outra realidade.
Agora algum de vocês que está lendo esse breve texto, deve estar se perguntando " que viagem foi essa?", aí eu respondo, "simplesmente não consegui saber o que achar do filme". O ponto mais positivo dele, vai para a homenagem sutil aos 47 que realmente existiram numa certa era. Mas mudando de assunto, caso queira descobrir a resposta para esse texto... a resposta é 42 (resposta mais completa para você saber mais sobre o Japão ... sobre o restante do universo e sobre a vida).