segunda-feira, 29 de abril de 2013

CG Extreme 2013

Sabendo o que quer, não há traço que não tome forma no computador, não há técnica que não se molde, e não há determinação que não se programe.


Saber expor criatividade além das mentes, é algo para alguns, mas saber expressar isso em imagens, é para poucos. E o CG Extreme, veio para reafirmar que a tecnologia hoje está pulsando cada vez mais, e a computação gráfica é o layout dessa imersão.
Lotado de fãs fervorosos e altamente entusiasmados por esse mundo, o CG Extreme foi trazido por meio de uma parceria entre a Seven (a escola de computação gráfica mais conhecida do Brasil) e a Full Sail, uma instituição altamente reconhecida. Grande parte dos presentes eram formados por alunos da Seven, que mostram ter orgulho de vestir a camisa e de ser parte desse time, afinal o mundo da computação gráfica também mostra ser preciso união, e é essa a imagem que foi vivenciada pelos presentes.



Nos dois dias de palestras, foi passado um intensivo das técnicas utilizadas por alguns dos melhores profissionais do mundo da computação gráfica, além de experiências pessoais, onde palavras de incentivo figuraram como um dos polos principais. Na maioria das palestras as mensagens que resumiam em "seguir o que deseja e ir em frente", foram bastante reafirmadas. Afinal duvidas podem pairar sobre nossas cabeças, mas sabendo o que quer, não há traço que não tome forma no computador, não há técnica que não se molde, e não há determinação que não se programe. Os softwares não fazem nada sozinho sem a mão humana de quem sabe mexer. Na vida é exposto que sem inteligência emocional, você não chega a lugar nenhum. Tudo é uma questão de auto controle e de foco.

O evento seguiu a linha teatral antes de apresentar cada palestrante, para trazer um clímax descontraído maior. O portfólio dos palestrantes foram aplaudidos espontaneamente e com empolgação devido a qualidade indiscutível dos trabalhos apresentados. Os palestrantes que se apresentaram nos dois dias foram: Laurie Brugger, Sebastian Krys, Nathaniel Howe, Jayson Whitmore, Cordy Rierson, Chance Glasco, Tom Isaksen e Ed Jones. Todos trouxeram suas experiências que vão do cinema aos games, e da publicidade ao mundo exclusivamente televisivo.

 Têm filmes que você pode chegar a falar "Sem o efeito especial, o filme não é nada", quando o roteiro é fraco, os efeitos especiais podem segurar as pontas e a atenção, e quando o filme é bem escrito e dirigido, o efeito especial se torna uma ferramenta essencial e indispensável, pois hoje não se pode improvisar mais sem tecnologia (apesar de ser possível), o mundo de hoje faz essa exigência, o consumidor está mais exigente, o público está mais exigente, a concorrência para fazer cada vez mais gráficos deslumbrantes está crescendo.


 Os profissionais trazidos para essa edição do CG Extreme, têm um portfólio digno de aplausos. Cada exibição do trabalho deles que era exibido durante a palestra, deixava muitos boquiabertos. Claro, que eles deixavam bem claro, que o trabalho exigia muitos outros profissionais em sua composição, e que nem tudo nessa área pode ser feito sozinho num tempo hábil. Afinal, na área publicitária o prazo máximo pode ser de uma semana, no cinema um pouco maior, e na TV o prazo tem que ser quase instantâneo. Por falar em portfólio, na feira também havia o pavilhão de carreiras, onde algumas empresas selecionadas e novos talentos, tinham a chance de mostrar seu trabalho um ao outro.

A CG Extreme veio para ficar, e é só o início de uma vasta programação do gênero.