para faze-la se soltar cada vez mais.
Vimos nessa noite de quinta, uma Regina tímida, e com uma voz impressionante. Com uma lotação formada por uma boa parte de fãs e outra por aqueles que também tem bons ouvidos, Regina trouxe um clima intimista, e atraente. Apesar dela estar com uma leve tosse, ela não deixou o chá de lado e mandou a ver no piano e na sua voz.
Com um figurino que remetia os anos 50, Regina trouxe em seu palco a simplicidade, mas em sua voz e em sua musicalidade, ela trouxe um encontro complexo que poucos músicos sabem fazer, que é o som da qualidade. Afinal fazer música de verdade é para poucos.
É difícil encontrar uma definição para o som da Spektor, podemos dizer que seja um jazz sem o típico do Jazz, e o Blues sem seu real teor (apenas com algumas letras típicas do Blues), ou seja, suas letras remetem um momento de reflexão além do apenas literal e sonoro. O som da Spektor soaria como Alicia Keys de um modo menos pop e mais indie, enfim... O som da Regina não possui um gênero fácil de definir.
No final do show, assim que todos indícios apontavam para a sua partida do palco, o público que foi colocado em cadeiras, se levantou e foi para frente do palco. Valendo até o salto a cadeiras para não perder os últimos primeiros momentos dessa adorável Russa em terras cariocas.
Set List:
- Ain't No Cover
- The Calculation
- On the Radio
- Small Town Moon
- Ode to Divorce
- Patron Saint
- How
- All the Rowboats
- Blue Lips
- The Prayer of François Villon (Molitva)
- Call Them Brothers(with Only Son)
- Dance Anthem of the 80's
- Better
- Don't Leave Me (Ne Me Quitte Pas)
- Ballad of a Politician
- The Call
- Oh Marcello
- Sailor Song
- Folding Chair
- The Party
- Encore:
- Us
- Fidelity
- Hotel Song
- Samson