quarta-feira, 29 de maio de 2013

Se Beber, Não Case - Parte 3, a conclusão de um elo.

Em 2009 foi lançado um filme que tinha apenas um dever fazer rir, mas as consequências desse lançamento trouxe um reflexo inesperado nas bilheterias, ou seja, um sucesso estrondoso, que teve seu fluxo continuado em 2011 com a parte 2, e agora finalmente com a parte 3, com a promessa de ser o fim, de ser o fechamento da história do Wolfpack, melhor dizendo...das confusões encontradas pela matilha.

Todos os três que compõem a trilogia, tiveram pontos em comum, como: o Alan sendo a força que desencadeia a série de situações que dão razão as situações inusitadas, o Stu sempre se libertando durante a ressaca, Phil como o mocinho que define os planos para a solução do conflito, Doug sendo a ferramenta de elo indireta... e nesse terceiro filme temos mais um personagem coadjuvante marcante, Mr. Chow. Embora ele esteja presente em todos, ele se destaca, não só com a sua risada chamativa, mas também com a sua insanidade típica.

A história toda da parte III se volta para o Alan e as consequências de seus atos de alguma forma, acabam trazendo a nova jornada atípica. Assistimos nesse filme um Alan como todos os outros, mas que demonstra ter uma consequência de seus erros, em duas cenas especificas, embora em todas as outras ele deixa claro que não vê problema algum em suas atitudes que atuam fora da normalidade.

Podemos até sentir falta do que foi marca registrada nos outros filmes, como uma ressaca durante o filme, fotos que serão alvos de uma promessa de serem vistas apenas uma vez, e o Mike Tyson...é claro. Mas como a idéia é fechar a trilogia, muitas piadas e muitas cenas, tinham ligação com as duas primeiras partes. Quem não os viu, pode sair boiando na gracinha. Tenho a certeza de que irá agradar aos fãs da série.


Para aproveitar o sucesso que o filme teve no Brasil Todd Phillips, Bradley Cooper e Cia, vieram divulgar o filme como uma forma de dizer "Obrigado" pela devoção do público brasileiro.  E na noite do dia 28/05, eles estiveram no Cinema Odeon no Rio de Janeiro para nos agraciar com a presença deles. A decoração temática do filme estava impecável, uma das melhores decorações já vistas em pré brasileira. O elenco demorou a chegar, mas provou gritos eufóricos entre as fãs que se aglomeravam no local. Bradley foi o primeiro a chegar, seguido do Todd Phillips, um cara naturalmente carismático que transparece o porquê da sua paixão por comédias. Depois vieram o Zach, o Justin, a Heather e o Ken Jeong que estava visivelmente empolgado com a pré.

Os caras mesmo cansados por terem tido que encarar uma pré em Paris na noite anterior, eles foram solícitos com os fãs, atendendo os pedido dos fãs.

Na coletiva eles demonstraram a gratidão pelo sucesso que o filme teve por aqui no Brasil. Em uma das primeiras perguntas feitas Todd explicou que seria forçado demais colocar o Mike Tyson de volta em alguma cena. Sei que muitos que viram ou que virão o filme fantasiarão o cara na cena pós crédito.  Para eles Tijuana representa o espírito de aventura, por isso da escolha da locação.

Todd foi o mais perguntado durante toda a coletiva, deixando o Bradley Cooper e os outros em segundo plano, o que é compreensível, afinal o foco era um dos filmes de comédia que conseguiu seduzir uma legião de fãs, equiparando apenas a série de filmes American Pie. Ele corrigiu uma das perguntas feitas, falando que o filme não é politicamente incorreto, mas que possuí apenas um humor meio agressivo.


O Dr. Ken Jeong também se destacou nas perguntas e mostrou que não importava para quem seria destinada a questão, ele fazia questão de rir empolgadamente, com uma risada mais grave e menos aguda como nos filmes. Ele foi questionado sobre a verdadeira personalidade dele, já que a imagem de um médico é sempre séria quando imaginada. Isso demonstra o quanto um personagem pode crescer mais que o próprio ator na fase inicial (no começo do sucesso de uma trajetória no mundo da atuação), afinal seria inimaginável imaginar Mr.Chow como médico. Claro todos separam a ficção da realidade, mas isso deixa claro a força dos personagens na trilogia. Não tivemos um filme com um ator principal e alguns coadjuvantes... o Bradley Cooper pode até ser o abre alas da apresentação em qualquer poster de divulgação, mas seu personagem é apenas um step de outros personagens, assim como todos são um do outro. E isso funcionou bem durante toda essa insana jornada. Ed Helms e Zach Galifianakis, também podem ser considerados como parte do teor primordial do filme.

Numa das cenas finais há os quatro lobos caminhando no corredor, remetendo assim as imagens dos filmes anteriores, deixa aquele pé a frente que direciona um caminhar para um desfecho que leva a ideia de que não importa o que aconteceria, de alguma forma eles andarão juntos. E apesar do fim da trilogia ter ficado evidente na coletiva, eles demonstraram que ficaram bem próximos e que sentirão falta da mútua colaboração que foi construída ao longo desses últimos anos.







sexta-feira, 24 de maio de 2013

Brad Pitt no Rio / Muse ao vivo no dia 2 como parte da grande estreia global de "Guerra Mundial Z" em Londres

Como fiquei imensamente empolgado com os 15 minutos do Guerra Mundial Z que já conferi. Então seguem duas notícias quentinhas:

A primeira é sobre o Brad Pitt que virá ao Rio de Janeiro para a premiére do filme no dia 24/06 juntamente com o diretor Marc Forster e os produtores Dede Gardner e Jeremy Kleiner.

E a outra é sobre uma banda que se apresentará esse ano no Rock in Rio e que também fará parte da grande estréia global de Guerra Mundial Z", estou falando do Muse. A banda britânica MUSE (vencedora do Grammy) se uniu à Paramount Pictures para lançar sua nova música - FOLLOW ME - no filme "GUERRA MUNDIAL Z". A faixa pertence ao mais recente álbum da banda Muse “The 2nd Law”.  Após a estreia mundial na Leicester Square de Londres no domingo, 2 de junho, a banda Muse irá se apresentar ao vivo no Horse Guards Parade Ground, no St. James’s Park.  Os ingressos para a apresentação ao vivo estarão disponíveis na terça-feira 28 de maio, às 9h BST (horário de verão britânico). Para mais informações e obtenção de ingressos, visite o site  http://www.worldwarz.co.uk/MUSE


"GUERRA MUNDIAL Z" conta a história do ex-investigador das Nações Unidas Gerry Lane (Brad Pitt), que atravessa o mundo em uma corrida contra o tempo para deter uma pandemia que está derrotando exércitos e governos e ameaçando dizimar a própria humanidade.
Desde que foi formada em 1994, a banda Muse lançou seis álbuns que venderam mais de 15 milhões de cópias em todo o mundo. A banda conquistou sua posição de estreia mais alta na lista da Billboard dos Top 200 Albums quando "The 2nd Law"  atingiu o segundo lugar uma semana após seu lançamento em 2 de outubro. Madness, o primeiro single do álbum, foi No. 1 da lista Billboard Alternative Chart por 19 semanas, quebrando o recorde anterior estabelecido em 2007. "2nd Law" e "Madness" receberam duas indicações ao Grammy deste ano. O álbum mais recente do grupo, The Resistance, alcançou o No. 1 em 19 países em todo o mundo e a banda conquistou vários prêmios, incluindo o Prêmio Grammy de Melhor Álbum de Rock e o Prêmio American Music pelo álbum The Resistance.
"GUERRA MUNDIAL Z" tem direção de Marc Forster a partir do roteiro de Matthew Michael Carnahan e Drew Goddard & Damon Lindelof e da adaptação para o cinema de Matthew Michael Carnahan e J. Michael Straczynski. O filme é inspirado no livro de Max Brooks e a produção é de Brad Pitt, Dede Gardner, Jeremy Kleiner e Ian Bryce.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cantora Céu faz participação em ‘Além da Escuridão – Star Trek’


ARTISTA COMPÔS E GRAVOU MÚSICA PARA VERSÃO BRASILEIRA DO FILME

A cantora, compositora e indicada ao Grammy, Céu, gravou uma canção original para o filme “Além da Escuridão – Star Trek”, de J.J. Abrams, que estreia em 14 de junho. Céu faz parte de um seleto grupo de artistas de seis países que foram convidados para ter suas músicas incluídas no mais novo filme da Paramount Pictures.
Esta é a primeira vez em que um filme live action da Paramount terá canções de cantores, compositores e produtores musicais do mundo inteiro incluídas nas exibições nos cinemas dos respectivos países. Assim, os espectadores dos países poderão ouvir uma trilha sonora nacional e exclusiva do filme. “Flashback 92”, de Céu, tem música incidental do compositor Michael Giacchino, indicado ao Oscar. Além da brasileira, os artistas Penelope Austin, IV, Roxana e Bo Bruce gravaram versões para seus países: Austrália, França, México e Inglaterra, respectivamente.

Biografia do Senhor da Fantasia

EDITORA DARKSIDE® PUBLICA EM MAIO LIVRO SOBRE A VIDA E A OBRA DE UM DOS MAIORES ESCRITORES DO SÉCULO XX
EDIÇÃO SAIRÁ APENAS EM CAPA DURA, PELO VALOR DE BROCHURA

Tolkien
“J.R.R. Tolkien, o Senhor da Fantasia” reconstitui a vida de Tolkien, autor de clássicos como a trilogia “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, e considerado um dos maiores autores de fantasia de todos os tempos. A biografia acompanha a trajetória do escritor desde a infância difícil na África do Sul e do retorno da família para a Inglaterra. Os Tolkien estabeleceram-se em Birmingham, cidade que passava por uma rápida industrialização nos anos 1890, mas ainda era cercada por uma paisagem de tirar o fôlego. Este cenário que reunia e mesclava o coração industrial do Império britânico próximo a bosques e montanhas idílicas e selvagens foi determinante para as ideias e a escrita de Tolkien.
Conhecida pelas edições caprichadas, em versões brochura (classic editions) e capa dura (limited editions), a DarkSide, optou, no caso de “J.R.R. Tolkien, o Senhor da Fantasia”, apenas pelo lançamento do modelo mais luxuoso – porém pelo preço mais baixo. “Fizemos essa opção em homenagem ao grande mestre da fantasia, para que o máximo de leitores conheçam sua vida”, justifica Christiano Menezes, diretor editorial da DarkSide.
Já é clássico o momento inspirador quando Tolkien, então professor em Oxford,  corrigia os exames da turma e, ao se deparar com uma página em branco deixada por um aluno no caderno de exercícios, escreveu de repente: “Em uma toca no chão vivia um Hobbit”. Bem à sua maneira, ele ficou intrigado com aquilo e decidiu descobrir mais a respeito dos hobbits. Escrito para os seus filhos, “O Hobbit” tornou-se um sucesso imediato quando foi publicado em 1937. Vendeu milhões de exemplares mundo afora desde então e estabeleceu-se como “um dos livros mais influentes de nossa geração”.

Influência e paixão que só aumentaram com as adaptações para o cinema da trilogia de “O Senhor dos Anéis”, por Peter Jackson, e que voltam a atrair a atenção de todos novamente com o começo da nova trilogia de “O Hobbit”. O resto, bem, o resto é história, que você conhece em “J.R.R. Tolkien, o Senhor da Fantasia”, escrita pelo jornalista Michael White.

Esta biografia apresenta Tolkien como alguém rápido e vivaz, amante do riso e preocupado com as menores e mais insignificantes fraquezas humanas... Uma biografia cativante.”
– The Independent –
Tolkien é meu mestre
- George R. R. Martin -

Sobre o autor
Michael White é autor de 20 livros e ex-editor de ciência da revista britânica GQ e colunista do Sunday Express em Londres. Integrou a banda pop Thompson Twins e foi Diretor de Estudos no d’Overbroeck ’s College, em Oxford, antes de se tornar escritor em tempo integral a partir de 1991. Seus livros incluem “Rivalidades Produtivas: Disputas e Brigas que Impulsionaram a Ciência e Tecnologia” (Record, 2003), a premiada biografia “Isaac Newton: Último Feiticeiro” (Record, 2000) e os best-sellers internacionais “Stephen Hawking: Uma Vida para a Ciência” (Record, 2005) e “Leonardo: O Primeiro Cientista” (Record, 2000), além de biografias sobre CS Lewis, Maquiavel, Galileu e Giordano Bruno.
Saiba mais sobre o autor em seu site: www.michaelwhite.com.au.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

DIRETOR TODD PHILLIPS E ELENCO DE SE BEBER, NÃO CASE! - PARTE III VÊM PARA O BRASIL



Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, Ken Jeong e Heather Graham lançam o épico final da trilogia de filmes no Rio de Janeiro

Se Beber, Não Case! - Parte III, o épico final da franquia de comédia recordista de bilheteria do diretor Todd Phillips, estreia nos cinemas brasileiros em 30 de maio. Para celebrar o lançamento, Phillips e os atores que interpretam o Bando de Lobos - Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis e Justin Bartha – viajarão para o Brasil, em conjunto com os colegas de elenco Ken Jeong (Mr. Chow) e Heather Graham (Jade), na semana de estreia.
  
“Nós estamos muito animados em viajar ao Rio de Janeiro para apresentar o filme para os brasileiros. É nossa última parada, do nosso último filme, e nós não conseguimos pensar em um lugar mais especial que o Rio para encerrar os trabalhos”, afirma Phillips.

Lançado em 2009, Se Beber, Não Case! apresentou para o mundo o Bando de Lobos e se transformou na comédia adulta mais vista mundialmente, com a sequência Se Beber, Não Case! Parte II consolidando as conquistas do primeiro longa. Desta vez não há casamento. Nem despedida de solteiro. Então, nada poderia dar errado, certo? Mas quando o Bando de Lobos cai na estrada, tudo pode acontecer.
  
Phillips dirige o longa a partir do roteiro escrito por ele e Craig Mazin, e está produzindo o filme com a Green Hat Films, junto com Dan Goldberg. Uma apresentação da Warner Bros. Pictures, em associação com a Legendary Pictures, produção da Green Hat Films, um filme de Todd Phillips: Se Beber, Não Case! - Parte III. O filme será distribuido mundialmente pela Warner Bros. Pictures, uma empresa Warner Bros. Entertainment.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Danny Boyle hipnotizando

Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionário / Trainspotting) não decepcionou com o "Em Transe", ele trouxe um filme com um clímax envolvente que se desdobra bem a cada traço. Os elementos dedutíveis são expostos e cabe ao espectador tirar suas próprias conclusões antes de qualquer desfecho ou cabe ao mesmo se entregar, para entrar em transe num filme com um potencial para ser uma obra de arte.

O filme consegue seduzir, e conquistar cada espaço da sua mente, abrindo um bom lugar da sua memória para ele ter seu espaço. O diferencial do Danny é que todo trabalho dele traz algo novo. Apesar da sua identidade estar estampada em todo filme, há algo em comum entre eles que não sabemos ao certo como identificar. Talvez seja por causa de um breve psicodelismo encontrado em suas peliculas. Mas prefiro não identificar, pois é isso que dá um enfoque especial aos seus projetos.

Não contarei sobre o que é o filme ponto a ponto, tendo em vista que qualquer comentário pode entregar o contexto. Até a própria sinopse entrega em parte o primeiro segredo do filme. Para o lançamento de Trance, contamos com a presença do simpático Vicent Cassel, que atualmente está morando no Rio. Com um sotaque carioca ele apresentou o filme aos convidados da pré, e assumiu particularmente gostar do filme (ele garantiu que não é porque ele está em cena, é claro), mas no final entendi porque de tais palavras. Assisti a algo que eu estava há alguns anos esperando. Veja e confira.

Aproveite que ainda está em tempo de participar do concurso cultural para levar ingressos do filme! Apenas os mais criativos levarão essa. Saiba como no link: 


O teor de um Blue Man



Só agora consegui assistir a final do primeiro Blue Man brasileiro, e realmente a vitória pelo Vinicius foi merecida. Claro que a sua experiência na percussão foi um diferencial. A questão é que os outros dois finalistas parecem ter esquecido a verdadeira proposta do Blue Man Group, que é perceber o que está acontecendo pelo olhar, demonstrando aos poucos por meio de movimentos meio desajeitados, 
uma descoberta, que reflete o que o ambiente no qual cada um deles está inserido, transmitindo assim para os olhares de fora, um momento como se soasse novo para si.


Como foi dito pelos criadores do BMG, cada um tem que ter personalidade, mas os tais dois finalistas, deram uma "abrasileirada" nos movimentos, tentando dar uma cara que divergeda verdadeira performance do Blue Man Group. (Não vou mencionar a necessidade de saber pegar marshmallow com a boca, já que isso pode ser treinado). Mas o Vinny por estar vivendo algo novo na área da atuação, agiu naturalmente como um legítimo Blue Man, afinal a interpretação começa pelo olhar, seguindo pelos movimentos, sendo finalmente expressados por meio da música e de todo o contexto narrativo, contado por meio de ritmos e gestos.

Um Blue Man não pode chamar a platéia, ele faz o público se juntar a ele. A arte dessa performance que se destaca, está não só no conceito da interação e na combinação de cores que não se resume ao azul, mas também na inocência de uma descoberta que simula pertencer ao acaso.



Fotos: Blue Man Group BR