Oblivion

Num futuro não tão distante, e não tão apocalíptico, encontramos Tom Cruise de volta em cena numa ficção com uma narrativa clara, e envolvente. Para começar, temos o roteiro muito bem escrito e sem furos que desencadeia a trama de forma linear e compreensível. Alguma resposta a alguma pergunta feita por você durante o filme, pode continuar sendo uma questão para você, assim como na vida. Mas para quê fazer perguntas? Apenas viva, ou seja, apenas assista. Tenha certeza de que um filme estrelado por Tom Cruise dificilmente desagradará, pois todo projeto do qual ele participa, tem sentido e uma qualidade técnica indiscutível. E não podemos dizer que foi o roteiro que o estimulou a se juntar ao Oblivion, uma vez que ele se interessou primeiramente pela novela gráfica, que antecedeu o roteiro e que é uma das ferramentas principais que integrou os 3 anos que fizeram Oblivion tomar forma.

Vamos começar apresentando o diretor do filme, Joseph Kosinski, que pode não ter uma vasta experiência no cinema, mas ele dirigiu uma ótima ficção Tron: Legacy, que agradou em cheio os amantes do gênero, e ele está para dirigir a sequência do mesmo, embora ainda não tenha previsão de lançamento. A ideia por trás de Oblivion teve origem no período em que Kosinski estava frustrado por não conseguir o que queria no ramo de videos musicais, e para evitar qualquer conflito interno, ele começou a escrever a história que tem o personagem Jack Harper como foco.  Como inspiração ele teve clássicos da ficção como: 2001 - uma odisséia no espaço, Star Wars e Blade Runner. Parte do Jack Harper, retrata Joseph em tal período, no assunto conflito interno, e na chance de poder de se encontrar, afinal Jack Harper sonhava constantemente com alguém que ele não sabia quem era, mas que lhe trazia conforto de algum modo, assim como Joseph sonhou com o seu lado profissional.

 O filme conta também com a participação de Morgan Freeman que tem o papel chave para o despertar do teor principal da trama, e tem a bela Ucraniana Olga Kurylenko. Tom Cruise que tem uma carreira cinematográfica de respeito, hoje está num patamar que poucos atores conseguiram chegar. Ontem ele esteve na premiere de Oblivion, no Odeon, no Rio de Janeiro. Como sempre ele foi solicito, atendeu as fãs que se aglomerava no evento, e distribuiu simpatia, além dos autógrafos e fotos, é claro.

Foto: Alexandre Bragança