sexta-feira, 29 de março de 2013

Jack, O Caçador de Gigantes

Já vimos inúmeras versões para clássicos infantis, as últimas tentaram manter um visual gótico e violento, mas "Jack, O Caçador de Gigantes", traz a fórmula adequada para clássicos infantis, sem procurar alterar o contexto visual ao todo. Apesar da história ser meramente baseada em "João, o pé de feijão", creio que Singer acertou na mão e na direção ao nos trazer um mundo divertido e agradável para qualquer idade, sem soar bobo, ou desnecessário em alguns momentos. Jack, O Caçador de Gigantes, é um filme feito para qualquer idade, e o potencial de agradar a grande maioria é grande.

Esse é o terceiro longa que Bryan Singer realiza com o roteirista McQuarrie. Jundos estles estiveram em Os Suspeitos (1995) e Operação Valquíria (2008). As filmagens de Jack duraram 4 meses, e foram realizadas em 2011. O filme fala sobre a jornada de Jack (Nicholas Hoult), um fazendeiro que acidentalmente acaba recebendo grãos de feijão mágicos como uma espécie de pagamento calção de um monge, com a recomendação de não os molhar. Acidentalmente isso ocorre, gerando assim que gigantesco pé de feijão que não leva ao infinito e ao além, mas sim a uma terra de gigantes. Terras suspensas no ar, na qual muitos acreditavam que só existiam em lendas e em contos infantis. Nessa trajetória acaba desenvolvendo um romance com a princesa Isabelle (Eleanor Tomlinson) que o motiva a estar nessa aventura empolgante.

É difícil encontrar um filme baseado numa história infantil que possui cerca de duas horas de duração, e que não soe cansativa, mas "Jack, o Caçador de Gigantes" tem um roteiro atraente, e um visual épico contagiante. Bryan Singer que volta com o aguardado X-Men: Dias de um Futuro Esquecido", e que teve seu último sendo o interessante Operação Valquíria, com o "Jack the Giant Slayer" ele volta reafirmar seu nome como sinônimo de "Blockbuster garantido".