Em busca da perfeição,
Encontramos a batida perfeita,
E o esforço tomando conta da dedicação,
Na cadência de cada fração,
Cada encostar no bumbo torna a sonoridade nada rarefeita.
Quando o prato nos alimenta com a música,
Faz o gongo soar com a alma,
Até onde o sangue nos move,
E nos circula em cada exercício de força,
Que da cabeça aos pés vai.
O suor escorre das suas mãos,
As baquetas são suas ferramentas,
Suas mãos... as chaves,
E sua vontade… o que motiva os tambores,
O pedal não faz acelerar,
Mas sua vontade de encontrar a imortalidade… sim,
Mostrando seus meios sem querer encontrar o fim,
Pois se o show não deve parar,
Melhor dar a aula no seu ritmo e fazer o professor sem palavras ficar.
Whiplash é um filme de caráter comercial menor, mas que se torna maior que qualquer blockbuster. Por ser um filme dedicada a música pura e simplesmente, e por ter uma dinâmica sonora combinada bem com a batida cinematográfica, faz o filme ser intenso do início ao fim. Com direção de um estreante, Whiplash tem talento para se tornar um clássico, não só para amantes do berço da música que parte do Blues ao Jazz. O Jazz é mais suave, tem poucos elementos de guitarra e não procura extravasar sentimentos além dos que são transmitidos pelos instrumentos. Tais sonoridades são berços da música, e de quase toda sonoridade hoje existente, o que incluí o seu filho prodígio, o Rock. Damien Chazelle anda se especializando em filmes com esse teor musical em sua essência, o que faz ele se destacar como cineasta e entusiasta (amante da música e sua natureza).
Empolgue-se com a trilha do filme: