Fui ver O Grande Hotel Budapest num cinema que fica a 50 minutos de metrô do centro de Chicago, por um simples motivo... por ser mais em conta mesmo. Eu fui em grupo, mas o filme quem escolheu foi eu! Fui sem me lembrar que era um filme do Wes Anderson. Sim, é tanto filme que vejo que acabo ficando perdido. Pelo estilo de filmagem, pelos cenários que parecem ter saído de um realista desenho animado e pelos personagens caricatos identifiquei de cara o diretor do filme, o grande Wes Anderson. Um cara que conseguiu consolidar um gênero próprio de filme, com um humor refinado e competente.
Divertido, sim, O Grande Hotel Budapeste é, e os diálogos mostram bem a personalidade de cada personagem. Onde até as pequenas participações acabam se tornando grande nessa busca pela liberdade do personagem central, junto com o seu fiel escudeiro, o Lobby Boy. Não há um grande heroísmo nos personagens centrais, apesar deles se portarem mais como seres intuitivos do que meramente metódicos.
Esse filme do Wes apesar de conter cenas de desnecessárias e desrespeitosas, poderá agradar mais cinéfilos do que qualquer meros amantes da sétima arte.