Fui ver O Grande Hotel Budapest num cinema que fica a 50 minutos de metrô do centro de Chicago, por um simples motivo... por ser mais em conta mesmo. Eu fui em grupo, mas o filme quem escolheu foi eu! Fui sem me lembrar que era um filme do Wes Anderson. Sim, é tanto filme que vejo que acabo ficando perdido. Pelo estilo de filmagem, pelos cenários que parecem ter saído de um realista desenho animado e pelos personagens caricatos identifiquei de cara o diretor do filme, o grande Wes Anderson. Um cara que conseguiu consolidar um gênero próprio de filme, com um humor refinado e competente.
Divertido, sim, O Grande Hotel Budapeste é, e os diálogos mostram bem a personalidade de cada personagem. Onde até as pequenas participações acabam se tornando grande nessa busca pela liberdade do personagem central, junto com o seu fiel escudeiro, o Lobby Boy. Não há um grande heroísmo nos personagens centrais, apesar deles se portarem mais como seres intuitivos do que meramente metódicos.
Esse filme do Wes apesar de conter cenas de desnecessárias e desrespeitosas, poderá agradar mais cinéfilos do que qualquer meros amantes da sétima arte.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Transcendence
A minha temporada em Chicago foi corrida, e eu que planejava escrever diariamente sobre a cidade, acabei não conseguindo por falta de tempo, mas tudo bem. Tudo está aqui na memória e nos registros. E se eu conseguisse passar todas essas minhas lembranças e personalidade para uma máquina? Transformando o que diriam ser uma cópia de mim, num programa como o Jarvis do Sr. Tony Stark. Uma pessoa é o que é pelas lembranças que carrega?
Antes de tudo nunca me surpreendo com idéias além de um Sci-Fi, mas Transcendence, também não é um desses envolvidos de complexidade. É apenas um filme com um roteiro bem solto no sentido mais negativo positivo. Ele é marcado como o quarto filme fraco estrelado pelo Depp de forma consecutiva. O filme teria força se fosse sustentado em questões existenciais do início ao fim. No entanto ele decidiu se focar numa ação que não existe e num drama que passa longe de comover.
Transcender quer dizer ir além dos limites da normalidade, e tudo no filme se desencadeia assim que a "mente" de um cientista (Essência, memórias, ou seja o que for) acaba sendo transportado para uma máquina. Se a inteligência é artificial, ninguém sabe, se a alma foi passada por uma espécie de cabo USB ou por wi-fi muito menos ninguém saberia. Se aquilo que está na máquina é realmente o cientista que se foi, nem a própria viúva dele conseguiria desvendar. Tudo graças a um comportamento megalomaníaco do personagem que passa a ser virtual ao invés de carne e osso. Mas isso não quer dizer que ele não conseguiria dar um jeitinho para se aproximar da sua amada. Ele é encarado como vilão a partir do momento que o seu corpo passa a ser uma rede de códigos binários e circuitos não promovidos pela carne. Ele consegue montar um exercito graças a nanotecnologia ultra avançada que ele consegue desenvolver de forma que o faz soar mais como o magneto do que um cientista robotizado pelas suas crenças. O Depp se perde nessa mudança de corpo do personagem, fazendo-o criar algo inexpressivo desnecessariamente. Fazendo assim o Edward mãos de tesoura parecer não tão sem jeito assim. Antes que alguém não curta que eu falei mal da atuação do Johnny, saiba que curto o cara, e que os últimos três filmes não foram uma decepção para mim assim como dizem, mas tenho que admitir que dessa vez ele passou longe de uma boa atuação. Afinal o homem busca criar robôs mais próximos do homem, e o Depp passou distante da humanidade que deveria existir no personagem para passar ainda mais a dúvida: "É o cientista mesmo que está ali, ou é uma personalidade replicada criada por um sistema?"
Vamos começ
Antes de tudo nunca me surpreendo com idéias além de um Sci-Fi, mas Transcendence, também não é um desses envolvidos de complexidade. É apenas um filme com um roteiro bem solto no sentido mais negativo positivo. Ele é marcado como o quarto filme fraco estrelado pelo Depp de forma consecutiva. O filme teria força se fosse sustentado em questões existenciais do início ao fim. No entanto ele decidiu se focar numa ação que não existe e num drama que passa longe de comover.
Transcender quer dizer ir além dos limites da normalidade, e tudo no filme se desencadeia assim que a "mente" de um cientista (Essência, memórias, ou seja o que for) acaba sendo transportado para uma máquina. Se a inteligência é artificial, ninguém sabe, se a alma foi passada por uma espécie de cabo USB ou por wi-fi muito menos ninguém saberia. Se aquilo que está na máquina é realmente o cientista que se foi, nem a própria viúva dele conseguiria desvendar. Tudo graças a um comportamento megalomaníaco do personagem que passa a ser virtual ao invés de carne e osso. Mas isso não quer dizer que ele não conseguiria dar um jeitinho para se aproximar da sua amada. Ele é encarado como vilão a partir do momento que o seu corpo passa a ser uma rede de códigos binários e circuitos não promovidos pela carne. Ele consegue montar um exercito graças a nanotecnologia ultra avançada que ele consegue desenvolver de forma que o faz soar mais como o magneto do que um cientista robotizado pelas suas crenças. O Depp se perde nessa mudança de corpo do personagem, fazendo-o criar algo inexpressivo desnecessariamente. Fazendo assim o Edward mãos de tesoura parecer não tão sem jeito assim. Antes que alguém não curta que eu falei mal da atuação do Johnny, saiba que curto o cara, e que os últimos três filmes não foram uma decepção para mim assim como dizem, mas tenho que admitir que dessa vez ele passou longe de uma boa atuação. Afinal o homem busca criar robôs mais próximos do homem, e o Depp passou distante da humanidade que deveria existir no personagem para passar ainda mais a dúvida: "É o cientista mesmo que está ali, ou é uma personalidade replicada criada por um sistema?"
Vamos começ
Assinar:
Postagens (Atom)