Tudo começou com a pesagem no dia 12 de outubro, uma etapa de cada sequência de confrontos que se tornou um evento a parte. Onde fãs convidados, patrocinadores, e convidados diretos da produção podem conferir, não só a conferência de pesos dos atletas em questão, é claro. Como também podem participar de um bate-papo interativo com alguns lutadores do meio.
Meu plano antes de chegar no backstage da luta, era trocar alguma ideia com o Anderson, infelizmente não consegui, pois ele estava num canto e sem querer chamar qualquer atenção, razão esta que acabei percebendo sua presença só na hora que eu tive que deixar a área. Apesar disso acabei encontrando outro detentor de cinturão, o Aldo, que foi solicito e atencioso na minha trajetória pelo backstage. O clímax de tensão antes da pesagem era meio visível, muitos lutadores pareciam estar bem concentrados, já outros, como exemplo do Glover Teixeira e do Phil Davis, pareciam bem entusiasmados, e sem qualquer nervosismo. Por falar no Phil, depois disso eu até acabei me esbarrando com o Davis no aeroporto, ocasião esta a qual acabei o parabenizando pela vitória.
Como em todo UFC muitas lutas superam expectativas e vão além do limite, assim como encontrado no duelo entre o Glover e o Maldonado, que aguentou até não poder mais, e ainda sim demonstrou capaz de ir além. A única luta o qual realmente me deixou aflito por não ter assistido a devida vitória, foi a do Erick Silva. A experiência de seu adversário contou a favor e deixou o Erick desorientado; Minotauro e o Anderson obviamente foram ovacionados, e o Mr. Spider não perdeu a chance de ver a luta ser finalizada logo, diferente do que foi feito no UFC Rio 1. O Anderson mostra que sua arte de se esquivar, vai além dos reflexos e do seu carisma. Seu estilo próprio soa como uma brincadeira no ringue que intimida qualquer adversário, mostrando assim ser muito mais que apenas um grande nome do MMA.