terça-feira, 30 de outubro de 2012

Rede Cinemark exibe a ópera ‘Os Troianos’, de Hector Berlioz


Os ingressos do concurso Royal Opera House, são para "Os Troianos". Não perca a chance de conferir essa e participe: 
A Rede Cinemark exibe a temporada 2012/13 de óperas e balés do The Royal Opera House. 
E fechamos uma parceria com o Cinemark para fazer um felizardo conferir um dos 9 espetáculos com direito a acompanhante!
Para isso, responda "Porque ópera e o balé também são coisas de cinema?"
A resposta deverá ser enviada para promeev@gmail.com
Concurso válido até o dia 03/11/2012 


NO RIO DE JANEIRO, O COMPLEXO DO SHOPPING DOWNTOWN recebe O ESPETÁCULO DIRETO DO THE ROYAL OPERA HOUSE, DE LONDRES
Como parte das comemorações de seus 15 anos no Brasil, a Rede Cinemark apresenta com exclusividade a temporada 2012/13 de óperas e balés do The Royal Opera House (ROH), de Londres. A ópera Os Troianos, de Hector Berlioz, será exibida a partir de 10 de novembro no complexo do Shopping Downtown, no Rio de Janeiro. A exibição acontece nos dias 10 (sábado), às 11h, 11 (domingo), às 14h e 13 (terça-feira), às 16h. As apresentações serão exibidas com projeção 2k (High Definition), áudio 5.1 e legendas em português. O ROH promove espetáculos com grandes elencos em montagens inovadoras, ampliando seu alcance e atraindo um público de faixa etária variada.
Os Troianoscom música e texto do compositor francês Hector Berlioz (1803-1969), será a primeira ópera da temporada 2012/2013 na programação da Cinemark. Baseada na Eneida, o grande poema de Virgílio, essa obra grandiosa retrata a queda de Troia e o caso entre o herói Eneias e Dido, Rainha de Cartago. Ao mesmo tempo em que retrata a ascenção e queda de grandes impérios, a ópera aborda temas como amor e honra. A obra varia entre coros intensos, monólogos apaixonados – como o da profetisa Cassandra – e os duetos líricos de amor entre Dido e Eneias. No cenário, um dos destaques é o gigantesco cavalo de Troia.
A montagem do ROH tem direção cênica de David McVicar, que já assinou espetáculos como RigolettoAdriana LecouvreurSalomé no Royal Opera. O elenco é liderado pelo tenor alemão Jonas Kauffmann, um dos cantores líricos mais requisitados da atualidade pelos teatros de ópera, que interpreta o herói Eneias. Ao seu lado estão as sopranos Eva-Maria Westbroek, como Dido,e Anna Caterina Antonacci, como a profetisa Cassandra. A regência é de Antonio Pappano, diretor artístico do Royal Opera House de Londres. A obra, que frequentemente é vista em formas abreviadas, será apresentada completa, com cinco atos e cerca de 5h30m de exibição.
Os ingressos podem ser adquiridos no site da Rede (www.cinemark.com.br) ou na bilheteria do complexo. Os valores são de R$ 60(inteira) e R$ 30(meia).

Serviço:
DATAS E HORÁRIOS:
10/11(sábado) às 11h
11/11 (domingo) às 14h
13/11 (terça-feira) às 16h
ONDE:
Shopping Downtown – Av. das Américas, 500

domingo, 28 de outubro de 2012

Halloween Horror Nights 2012




O evento Halloween Horror Nights já tem cerca de 20 anos de história, e traz em sua trajetória, mais que um portfólio de sustos e de descontração. Muitos podem pensar, "para que levar sustos a toa de uns marmanjos vestidos de personagens clássicos dos filmes de terror? Soa bobinho". Mas não é bem assim que funciona. Nós frequentadores e fãs do HHN (abreviação prática) somos antes de tudo curtidores de filmes de terror, e admiradores de tudo que movimenta o cinema nesse quesito, contando assim com maquiagens, réplicas de cenários, entre outros fatores, o principal é se sentir parte de um filme do gênero.

Todo ano tem um tema diferente, e a Universal Orlando e a de Hollywood atuam simultaneamente, aplicando temas semelhantes em algumas atrações e outras distintas. Tudo é pensado de acordo com o espaço local, a disposição das atrações, a necessidade de agradar aos que chegam a ir para do leste ao oeste para fazer parte desse evento que se tornou uma tradição americana. O Halloween pode já fazer parte do teor cultural americano, mas o HHN se tornou um carro alegórico de grandes  proporções nesse grande desfile de falso horror, e de pura diversão.


No primeiro ano que fui, em 2008, estive em Hollywood para conferir. Na época foi um especial para três clássicos do Terror: A Hora do Pesadelo, Massacre da Serra Elétrica, Sexta-Feira 13, e teve um especial para o filme Os Estranhos que até hoje tem uma parcela de sua participação no House of Horror Remix de Hollywood. Como cresci vendo esses clássicos, é claro que adorei a experiência e planejei voltar logo. Acabei voltando em 2011, dessa vez para ver a versão de Orlando... a temática não agradou muito, era baseada sobre uma falsa lenda urbana sobre jogos de cartas. E em 2012, acabei retornando ao de Hollywood para conferir o especial The Walking Dead, sucesso da AMC que está em cartaz no canal Fox por aqui no Brasil. A série vem conquistando uma legião de fãs e aproveitar o sucesso, foi justo para garantir esgotar os ingressos de todas as noites do HHN. As atrações foram Terror Tram invadido pelo The Walking Dead, The Walking Dead: Dead Inside, The Texas Chainsaw Massacre: The Saw is the Law, Welcome To Silent Hill, La Llorona, Alice Cooper e Universal Monsters Remix. As atrações mostraram fidelidade nas reproduções dos cenários de média escala, algumas atrações exageraram na tentativa de parecer real, como visto em Silent Hill que tem uma cena chocantemente nauseante, não digo pela cena grotesca, mas digo pelo odor. No Alice Cooper 3D, efeitos do óculos 3D junto as pinturas pelo cenário, traziam uma psicodelia e a representação da sensualidade do Rock. La Llorona foi a atração mais surpreendente para mim, pois os sustos realmente eram eficientes e o cenário pregava peças, o ChainSaw era a única atração semelhante a de 2008 que eu presenciei nessa nova edição, manteve fielmente o clímax do enredo dos filmes do Massacre, e as atrações do The Walking Dead foram um toque especial para o evento. Cabe lembrar que o Terror Tram é a única atração que não existiria na Universal de Orlando, pois eles percorrem um trajeto com o bus-train da Universal e deixam os participantes fazerem um circuito com os falsos zumbis.



Tocar nos atores fantasiados não é permitido, ser tocado também não, apesar de as vezes haver um exagero na interpretação dos caras. Claro que em algumas ocasiões alguns deles podem te tocar, mas tudo com bom senso, principalmente para uma foto. Os que estão fantasiados dentro das atrações, não podem tirar fotos e não podem trocar qualquer palavra com você, tudo para manter a autenticidade da atração. Eu diria que o Halloween Horror Nights se tornou uma atração obrigatória da época de Halloween Norte Americano, em muitos outros parques temáticos algo parecido é feito, para entreter seus visitantes. Mas no momento o HHN é o único do gênero em tal calçada da fama.

Confira a galeria de fotos no lounge do HHN: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10151051064101727.420159.94589241726&type=1

UFC Rio 3

Pode ter passado duas semanas com relação a terceira edição do UFC Rio, mas tenho que registrar a experiência. Não vou dizer que será em poucas linhas, e nem em muitas, assim como cada luta é imprevisível, e você nunca sabe em que round o confronto realmente irá encerrar.

Tudo começou com a pesagem no dia 12 de outubro, uma etapa de cada sequência de confrontos que se tornou um evento a parte. Onde fãs convidados, patrocinadores, e convidados diretos da produção podem conferir, não só a conferência de pesos dos atletas em questão, é claro. Como também podem participar de um bate-papo interativo com alguns lutadores do meio.


Meu plano antes de chegar no backstage da luta, era trocar alguma ideia com o Anderson, infelizmente não consegui, pois ele estava num canto e sem querer chamar qualquer atenção, razão esta que acabei percebendo sua presença só na hora que eu tive que deixar a área. Apesar disso acabei encontrando outro detentor de cinturão, o Aldo, que foi solicito e atencioso na minha trajetória pelo backstage. O clímax de tensão antes da pesagem era meio visível, muitos lutadores pareciam estar bem concentrados, já outros, como exemplo do Glover Teixeira e do Phil Davis, pareciam bem entusiasmados, e sem qualquer nervosismo. Por falar no Phil, depois disso eu até acabei me esbarrando com o Davis no aeroporto, ocasião esta a qual acabei o parabenizando pela vitória.

Como em todo UFC muitas lutas superam expectativas e vão além do limite, assim como encontrado no duelo entre o Glover e o Maldonado, que aguentou até não poder mais, e ainda sim demonstrou capaz de ir além. A única luta o qual realmente me deixou aflito por não ter assistido a devida vitória, foi a do Erick Silva. A experiência de seu adversário contou a favor e deixou o Erick desorientado; Minotauro e o Anderson obviamente foram ovacionados, e o Mr. Spider não perdeu a chance de ver a luta ser finalizada logo, diferente do que foi feito no UFC Rio 1. O Anderson mostra que sua arte de se esquivar, vai além dos reflexos e do seu carisma. Seu estilo próprio soa como uma brincadeira no ringue que intimida qualquer adversário, mostrando assim ser muito mais que apenas um grande nome do MMA.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

G3 no Rio de Janeiro

Joe Satriani, John Petrucci e Steve Morse, deram uma aula de guitarra nessa noite de quinta-feira, dia 11/10, véspera do dia das crianças. Os marmanjos lá presentes se sentiram como crianças deslumbradas, como se estivessem descobrindo um brinquedo novo (no caso a guitarra). Melhor dizendo, redescobrindo um instrumento que brinca com nossas emoções, que joga com as nossas atenções e que nos faz viajar em meio a boas sensações. Usar a imaginação para se ver no mundo da guitarra não é preciso, a guitarra por si só atua de forma que te transporta a qualquer mundo.

Cada guitarrista presente nessa formação do G3 teve um papel primordial, sem esquecer a fusão com o Rock, é claro. Steve deu um tom folk / Country, John Petrucci reafirmou bem o que ele consegue fazer com o Dream Theater, dar a um toque mais pesado aos seus riffs com uma precisão que poucos no meio fazem, e Joe Satriani, o mestre e mentor desse projeto que deve ser conferido pelos fãs do Rock (seja qual for a formação), mostrou sua famosa virtuosidade na guitarra e seu estilo carismático, que transcendem as cordas, e as ondas sonoras.



As apresentações e o Jam juntos, tiveram uma duração de cerca 3:30. A Jam foi o momento que o povo acabou saindo da cadeira, para participar nos vocais, ou nos movimentos manuais, fingindo uma air guitar, ou socando o ar (Keep on Rockin). Petrucci tocou músicas inéditas e Satriani mostrou bem seu poder de liderança, e gratidão perante o entusiasmo do público carioca.



Set list completo John Petrucci
1- Damage Control
2- Cloud Ten
3- Jaws Of Life
4- Zero Tolerance
5- Glassy Eyed Zombies
6- Glasgow Kiss

Set list completo Joe Satriani
1- Ice 9
2- Satch Boogie
3- Flying in a Blue Dream
4- Crystal Planet
5- God Is Crying
6- Always with Me, Always with You
7- Crowd Chant
8- Surfing with the Alien
Set list completo G3
1- You Really Got Me
2- White Room
3- Rockin’ in the Free World

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Kylie Minogue no Rio para divulgar filme.

Kylie Minogue começou sua carreira como atriz, mas a partir de 1987 se firmou como cantora, e desde então já bateu recorde de vendas que passam de 68 milhões, além de já colecionar prêmios como Aria, Brit, um Grammy, e já foi premiada com a Ordem do Império Britânico por serviços prestados a música.

Ela está aqui para divulgar o filme Holy Motors, um filme que segue uma linha cult que beira o bizarro. O diretor do longa estava procurando fazer algo abstrato que se voltasse para a poética da condição humana, de forma frenética, frente a necessidade de viver diferentes experiências.


Essa é a terceira vez da cantora aqui no Brasil, ela já passou pelo Brasil em 1992 e em 2008. Apesar da agenda corrida, ela planeja rodar para tirar fotos e para tomar algumas caipirinhas. Para ela atuar provoca diferentes estímulos sensoriais com relação a cantar, e o clímax num set é algo único.






A estrela internacional Kylie Minogue e o diretor Leos Carax desembarcaram no Brasil especialmente para participar hoje, dia 2, da coletiva de imprensa e do tapete vermelho do filme “Holy Motors”, último longa-metragem do francês após dez anos sem dirigir. Ao lado de Ilda Santiago, diretora do Festival do Rio, a dupla chegou bem-humorada ao Armazém da Utopia, no Cais do Porto, para a coletiva que contou com dezenas de jornalistas e membros apaixonados do fã-clube da atriz e cantora australiana. Hoje à noite, Kylie e Leos vão participar da Sessão de Gala do filme no Odeon BR, na Cinelândia.
O diretor define “Holy Motors” como um filme de ficção científica, no qual ele construiu seu próprio mundo: “Inventei um mundo abstrato sobre a condição humana. O personagem principal vai de uma vida a outra, com se fosse um assassino de aluguel. Esse lugar é como se fosse uma bolha, assim como o mundo virtual, onde criamos nossos avatares e podemos inventar diversos papéis. Na França, chamamos isso de ‘cansaço de ser você mesmo’. É a necessidade que temos de nos reinventarmos e sermos alguém diferente”, explica.
Kylie não esconde a alegria de estar atuando novamente e descreve o convite para “Holy Motors” como uma dádiva: “Foi um presente participar de um projeto tão diferente, ainda mais com um diretor tão respeitado. Quando li o roteiro ainda não sabia que personagem ia fazer e confesso que fiquei um pouco confusa no primeiro momento. Depois, me interessei muito pela abordagem de vidas múltiplas e fiquei com várias perguntas na cabeça. É possível vivermos vários papéis em apenas um dia? Todas essas questões me fizeram refletir bastante”.

Sobre seu processo criativo, Carax conta que não costuma improvisar e nem ensaiar muito as cenas.  Nesse trabalho especificamente, apenas uma cena (a que um grupo toca acordeão) foi ensaiada. Ele destaca ainda que o trabalho com Kylie foi muito simples, já que o personagem tornou-se a própria atriz e não o contrário. Ele conta ainda que descobriu o cinema com 17 anos e o percebeu verdadeiramente quando soube que existia a figura do diretor por trás de tudo: “Cinema é a minha ilha, pertenço a esse lugar e ele pertence a mim. Apesar disso, não me considero um cinéfilo, na verdade, vou pouco ao cinema”.
Além de “Holy Motors”, Minogue está no elenco de “Jack & Diane”, longa que também será exibido no Festival do Rio. Apesar de ter 25 anos de carreira e de estar voltando a atuar com mais freqüência, ela se considera uma iniciante: “Escolho os filmes em que vou trabalhar por instinto. No início da carreira me sentia culpada por fazer apenas músicas comerciais. Hoje, dou valor aos meus lados cantora e atriz e quero ser uma artista completa. Estar no set de filmagem é muito estimulante, gosto de me desafiar de  diversas maneiras”.
Kyle esteve no Rio pela última vez em 1992 e passou rapidamente por São Paulo em 2008. Pela terceira vez no Brasil, ela conta que estará muito ocupada com o filme, mas adoraria caminhar pelas ruas do Rio, conhecer as praias e socializar com as pessoas: “É um prazer enorme estar aqui, mas ainda não tenho planos. Quem sabe depois de umas caipirinhas eu tenha algumas idéias?”, brinca.

“Holy Motors” é estrelado pelo ator Denis Lavant, que interpreta um homem que transita solitário em vidas paralelas, atuando como chefe, assassino, mendigo, monstro, pai, ente outros papeis. Ele é transportado por Paris e arredores em uma luxuosa limusine que funciona como uma espécie de camarim, onde o ator se caracteriza de  diferentes personagens. Eva Mendes também faz uma participação como a modelo Kay M. O filme tem previsão de estreia no Brasil em 19 de outubro.