Eagle Eye VIP
Maroon 5 volta
pela 4ª vez para uma sequência de shows no Brasil, a primeira foi em 2004,
época de divulgação do Songs About Jane, fizeram 2 shows pockets, e acreditem,
muita gente não quis ir porque não conhecia a banda. Em 2008 eles retornaram ao
Brasil para a turnê do “It Won't Be Soon Before Long” nessa época eles não chegaram a
esgotar em 3 dias no máximo os ingressos, mas eles mostraram a força que tinha
diante o público.Em 2010, eles tocaram na quarta edição brasileira do Rock in
Rio, fizeram um show competente repleto de hits e seguiram o formato “sem
intervalo”, pois como num festival o show tem que ser mais curto, eles foram
emendando uma na outra para todos aproveitarem ao máximo. Depois de eu enrolar
citando os shows anteriores, justifico o “por quê” de eu ter dado tanta volta
para chegar aqui. Simplesmente porque presenciei a fascinação que o Maroon 5
anda provocando em seus fãs ultimamente...Filas imensas, choros antecipados e
corrida para ficarem próximos da grade, fizeram parte da apresentação... dos
fãs, onde o ritmo principal era de um histerismo tomando conta. O que já era
previsível frente a velocidade com que os ingressos foram vendidos para a
apresentação do Rio.
O show foi
marcado por efeitos de iluminação bem atrativos, e condizentes ao estilo pop /
empolgante da banda liderada por Adam Levine. Um efeito sonoro já entregava
qual música abriria o show, e sem muito suspense Payphone (do álbum Overexposed)
entrou em cena, arrecadando um coro coletivo, afinal o pessoal já parecia estar
bem enturmado com o 1º Single oficial do último álbum deles, o que não era
difícil, pois o mesmo anda dominando as rádios. Adam até chegou a perguntar
quantas pessoas presentes tinham adquirido o novo álbum de estúdio Overexposed,
a maioria levantou a mão, e ele se mostrou surpreso com a resposta. Mas não
deveriam ter exibido tanta surpresa, afinal os caras acabaram ganhando da Universal
Music no dia do show, os discos de Ouro referentes ao Hands All Over e ao Overexposed.
Maroon 5 mostrou que eles tem garantido aqui no Brasil o retorno e a prova de
sucesso. Todas as músicas foram cantadas fielmente pelo público com exceção de
uma ou outra. Os breves covers e as citações clássicas do mundo pop estiveram
presentes, como “Don't Stop Until You Get Enough”, do Michael Jackson, Don't You
Want Me do Human League e “Sexy Back”, do Justin Timberlake, até “Seven Nation
Army” do já extinto The White Stripes teve sua chance, a mesma pode não entrar
na esfera pop, mas já se popularizou bem. James Valentine assumiu os vocais para
cantá-la e o Adam manipulou a bateria.
A banda de abertura, Keane, que estava desde 2009 sem aparecer por aqui, fez um show competente e entusiasmante. Suas músicas podem não seguir a linha “dançante” como do Maroon, mas trazem aquela vontade de interagir com a voz. Os caras tocaram todos os seus sucessos, fizeram uma performance simples, porém, satisfatória, e trouxe aplausos empolgados dos fãs de Maroon 5, e do Keane também, é claro. A apresentação durou 1h e começou com a pontualidade britânica que por aqui nem todos estão acostumados.
Set List Maroon 5:
“Payphone”
“Makes Me Wonder” (com parte de “Don't Stop Until You Get Enough”, de Michael Jackson)
“Lucky Strike”
“Sunday Morning”
“If I Never See Your Face Again”
“Wipe Your Eyes”
“Won't Go Home Without You”
“Harder to Breathe”
“Wake Up Call”
“One More Night”
“Hands All Over”
“Misery”
“This Love”
“Seven Nation Army” (White Stripes)
“She Will Be Loved” (versão acústica, como feita no Rock in Rio)
Bis
“Stereo Hearts”
“Daylight”
“Don't You Want Me” (Human League)
“Moves Like Jagger” (com trecho de “Sexy Back”, de Justin Timberlake)