segunda-feira, 16 de julho de 2012

Rock In Rio On Air


                O Rock in Rio para mim se tornou mais que um festival, mais que uma forma de representação do Brasil no exterior, e mais que dias de intensa diversão. Em 2001 foi o meu primeiro Rock in Rio, me lembro muito bem de todos os dias de programação (até porque se não fosse inesquecível eu não me lembraria). Meu 1º dia foi 14 de Janeiro de 2001 onde o Guns N´ Roses comandava, no 2º fui no dia 18 que era voltado para o pop e no 3º dia era vez do Red Hot Chilli Peppers. Em 2010 foi anunciado o retorno do festival para 2011 no Brasil, enquanto isso eu ficava acompanhando as edições Portugal e Madri pela web, ficava sedento por mais, com saudades, e doido para acompanhar as edições em terras lusitanas e em território madrileño.


                Em 2011 finalmente chegou o festival, e para eu tentar ficar sem sentir falta do evento tão rapidamente, acabei indo todos os dias. Eu chegava as 15 horas e partia assim que acabava o show do headline do dia. O resultado foram sete dias inesquecíveis e um gosto de quero mais combinado com saudades instantânea assim que o dia 2 de outubro de 2012 finalmente chegou ao fim. Logo após foi anunciado o Rock in Rio novamente no Brasil em 2013 (pelo menos meu Rock in Rio Club já estava garantido), mas fiquei pensando “como irei ficar sem Rock in Rio em 2012?”, senti que o meu ano não seria tão completo como eu pretendia... Contudo acabei vendo sendo anunciado meses depois o projeto Rock in Rio On Air. Acabei parando em Madri dentro do Rock in Rio On Air, não preciso descrever o quão inesquecível essa experiência se tornou para mim. Afinal tenho uma identificação instantânea com ambas as marcas.

                Desde o momento da retirada dos cartões de embarque, crachá personalizado, e da Goody Bag, eu já estava desejando conseguir contrariar o Cazuza para mostrar que o tempo poderia parar de alguma forma, melhor dizendo... Eu queria fazer o tempo passar mais devagar para eu aproveitar melhor cada momento. Não consegui fazer o tempo parecer passar com a lentidão que eu desejava, mas gravei bem cada momento em minha memória. Seja da câmera ou das minhas lembranças, registrei tudo. Querer marcar presença em todos os eventos que levar o nome Rock in Rio (On Air ou aqui em terra) para mim é mais que natural, mas o único ponto negativo é que agora fiquei mal acostumado, pois eu vou querer em todo voo que eu fizer, um DJ fazendo uma festa a bordo, tripulação de bordo super gente boa, e um Rock in Rio me esperando assim que eu desembarcar.

          
Os shows que eu estava mais empolgado para curtir eu nem precisava dizer que envolviam o David Guetta, o Pitbull, o Martin Solveig, Deadmau5, Gogol Bordello, Incubus, e é claro o do Red Hot Chilli Pepper, que além de ser marca registrada de todos RIR´s que marquei presença, é uma banda que admiro profundamente, pois sei que eles tem o potencial para ser o Led Zeppelin de ontem, o Rolling Stones de hoje, e a quase “lenda” musical do amanhã. Eu estava realmente com um sentimento de realização visível em mim. O hotel que nos hospedou é digno de fotos em cada andar, por terem sido projetados por diferentes arquitetos mundialmente famosos. O café da manhã também era um show a parte, assim como os quartos também eram... A tecnologia acompanhava cada botão.


                O projeto Rock in Rio on Air superou bem minhas expectativas, e posso falar que nunca vi tamanha organização numa só ação promocional que vinculava 8 empresas patrocinadoras no total, fora o próprio Rock In Rio. Ouvi comentários entre os comissários de bordo de que aquele voo era o melhor que eles estavam fazendo, pois eles jamais viveram algo divertidamente do tipo antes. Cada grupo era dividido por cores, e tinha um responsável para atender cada demanda. Realmente fico emocionado em saber que fui uma das 222 pessoas que curtiram dias intensos de festa e de Rock in Rio.