
O Rock
in Rio para mim se tornou mais que um festival, mais que uma forma de
representação do Brasil no exterior, e mais que dias de intensa diversão. Em
2001 foi o meu primeiro Rock in Rio, me lembro muito bem de todos os dias de
programação (até porque se não fosse inesquecível eu não me lembraria). Meu 1º
dia foi 14 de Janeiro de 2001 onde o Guns N´ Roses comandava, no 2º fui no dia
18 que era voltado para o pop e no 3º dia era vez do Red Hot Chilli Peppers. Em
2010 foi anunciado o retorno do festival para 2011 no Brasil, enquanto isso eu
ficava acompanhando as edições Portugal e Madri pela web, ficava sedento por
mais, com saudades, e doido para acompanhar as edições em terras lusitanas e em
território
madrileño.

Em 2011
finalmente chegou o festival, e para eu tentar ficar sem sentir falta do evento
tão rapidamente, acabei indo todos os dias. Eu chegava as 15 horas e partia
assim que acabava o show do headline do dia. O resultado foram sete dias inesquecíveis
e um gosto de quero mais combinado com saudades instantânea assim que o dia 2
de outubro de 2012 finalmente chegou ao fim. Logo após foi anunciado o Rock in
Rio novamente no Brasil em 2013 (pelo menos meu Rock in Rio Club já estava
garantido), mas fiquei pensando “como irei ficar sem Rock in Rio em 2012?”,
senti que o meu ano não seria tão completo como eu pretendia... Contudo acabei
vendo sendo anunciado meses depois o projeto Rock in Rio On Air. Acabei parando
em Madri dentro do Rock in Rio On Air, não preciso descrever o
quão inesquecível essa experiência se tornou para mim. Afinal tenho uma
identificação instantânea com ambas as marcas.

Desde
o momento da retirada dos cartões de embarque, crachá personalizado, e da Goody
Bag, eu já estava desejando conseguir contrariar o Cazuza para mostrar que o
tempo poderia parar de alguma forma, melhor dizendo... Eu queria fazer o tempo
passar mais devagar para eu aproveitar melhor cada momento. Não consegui fazer
o tempo parecer passar com a lentidão que eu desejava, mas gravei bem cada
momento em minha memória. Seja da câmera ou das minhas lembranças, registrei
tudo. Querer marcar presença em todos os eventos que levar o nome Rock in Rio
(On Air ou aqui em terra) para mim é mais que natural, mas o único ponto
negativo é que agora fiquei mal acostumado, pois eu vou querer em todo voo que
eu fizer, um DJ fazendo uma festa a bordo, tripulação de bordo super gente boa,
e um Rock in Rio me esperando assim que eu desembarcar.

Os
shows que eu estava mais empolgado para curtir eu nem precisava dizer que
envolviam o David Guetta, o Pitbull, o Martin Solveig, Deadmau5, Gogol
Bordello, Incubus, e é claro o do Red Hot Chilli Pepper, que além de ser marca
registrada de todos RIR´s que marquei presença, é uma banda que admiro
profundamente, pois sei que eles tem o potencial para ser o Led Zeppelin de
ontem, o Rolling Stones de hoje, e a quase “lenda” musical do amanhã. Eu estava
realmente com um sentimento de realização visível em mim. O hotel que nos hospedou
é digno de fotos em cada andar, por terem sido projetados por diferentes arquitetos
mundialmente famosos. O café da manhã também era um show a parte, assim como os
quartos também eram... A tecnologia acompanhava cada botão.

O
projeto Rock in Rio on Air superou bem minhas expectativas, e posso falar que
nunca vi tamanha organização numa só ação promocional que vinculava 8 empresas
patrocinadoras no total, fora o próprio Rock In Rio. Ouvi comentários entre os
comissários de bordo de que aquele voo era o melhor que eles estavam fazendo,
pois eles jamais viveram algo divertidamente do tipo antes. Cada grupo era
dividido por cores, e tinha um responsável para atender cada demanda. Realmente
fico emocionado em saber que fui uma das 222 pessoas que curtiram dias intensos
de festa e de Rock in Rio.