Retrato da fama,
Palavras que o distorcem,
Vestuário que veste a personalidade,
Bondade com ambição.
Meios questionáveis,
Grife do apoteótico,
Noite que nunca dorme,
Trilha que o consome.
Segredos que o despertam,
Amores pré-guerra que retornam,
Trazem um velho novo romance,
Numa batalha de emoções
Um sobrenome atormentado pelo passado,
O desconhecido que navega em novos mares,
Uma história que se esvaí,
Um grande amigo que nunca o deixa.
A confiança depositada,
Vale mais,
Não precisa fazer festinha,
Para agradar aqueles que sempre estarão ao seu lado.
O Grande Gatsby, segue uma linha muito interessante do início para o meio do filme. Traz a musicalidade do R&B e do Hip Hop numa versão mais cult, com uma pegada levemente acelerada, assim como Baz tem o costume de fazer. No decorrer do filme, o mesmo parece se esquecer da sua identidade, ficando mais denso e lento. Apelando mais para o drama, do que para um leve suspense. Se o conceito musical fosse adotado do início ao fim, talvez o filme teria o toque que faltava. Afinal a trilha sonora do The Great Gatsby é um show a parte, inclusive a produtora do Jack White produziu 100 discos dourados como edição limitada da Soundtrack (um objeto de desejo para muitos). Mas podem assistir despreocupados, The Great Gatsby é agradável e fino, os fans da sétima arte vão curtir!