domingo, 30 de janeiro de 2011

As viagens de Gulliver

Pequeno mundo de grandes

grande mundo de pequenos

onde pensamentos inferiores o diminuem

sem que você deixe a marca seja de um pé grande

ou de uma possível grandeza

Viagens sem determinação e pessimismo te levam

...te levam...

para um lugar chamado nenhum

Para as terras do...não importa

Deixe-se ser o gigante do seu castelo

E o rei dos seus desejos

Numa batalha não volte , retruque, avance

Não tema, caminhe e ainda mais adiante.

Mesmo que o seu reino se transforme num musical da broadway

Não apenas cante, encante, cative

Não seja performático, seja espontâneo

E não ensaie, viva.

Amor e Outras drogas

Amor e Outras drogas

Seja parte do jogo na sua missão

Interprete cada movimento sem precisar de muita razão

Não tema e nem trema quando o assunto for amor

Deixe fluir e seja o que um dia for

Se esse seu mundo for real

Dispense a pílula azul ou a vermelha da Matrix que te parecer ideal

Apenas deixe "levantar"...

O seu desejo de amar.

Não sofra por antecipação

Veja cada etapa do seu viver tomando a fórmula da solução

Se for preciso participe das orgias de ideais

e veja seu coração querendo falar cada vez mais

Se a vida fosse um Viagra a química do azul do céu te faria levitar

Seja o farmacêutico dos seus sentimentos que estão prestes a se apresentar

E sinta apenas a gravidade te colocando com os pés no chão

Quando Amor e outras drogas de palavras que formam tal palavras estiverem na sua prescrição.

Låt den rätte komma in - Deixe-me Entrar / Deixe Ela Entrar

Låt den rätte komma in

Estranho não é ser diferente

Quando o assunto é a pureza

Assim cada olhar ganha uma certa certeza

Em toda e em qualquer vertente

Não é preciso os dentes em alguém cravar

Para a essência de tal pessoa captar

Na vida defenda-se com atitude

E sinta no seu próprio sangue mais que o fluir da juventude

Mesmo que você não possa ver o sol diante sua visão

Veja a claridade iluminando sua devoção

Entregue-se sem demorar

Não tenha medo do que você pode se transformar

Deixe ela entrar,

Deixe-me entrar,

Deixe-se interpretar,

Apenas Deixe quando for preciso sem muito pensar.

Senna

Após ver o filme Senna na manhã do dia 12 de novembro, surgiu tais palavras:
Senna, mais que um herói, um ídolo, um piloto, e uma história de conquistas. É a eterna personalidade das pistas do automobilismo e do esporte, afinal nem todos conseguem deixar a sua marca, seja um “S” duplo ou não, Senna deixou mais que uma letra nas nossas mais inesquecíveis lembranças. Seu trajeto não foi apagado e nem desclassificado das nossas mais belas memórias.
O filme mostra não só a imagem de herói, mas principalmente a humana, onde nos deparamos com conflitos tanto na vida pessoal quanto na profissional, uma interfere na outra na direção. Mas os caminhos e os trajetos são construidos pela nossa determinação, e Senna mostrou que deveria deixar de lado seus medos e receios, o desejo de se sentir realizado e de continuar na trajetória que mais lhe parecia certa. A responsabilidade com a equipe, contava, mas sua paixão pelo esporte também contavam mais ainda, afinal se fosse para ele ter desistido, ele desistiria após a sua primeira desilusão com o mundo da Fórmula 1, que é mostrada de tal forma que nós brasileiros também nos sentimos injustiçados, afinal toda vez que o Senna subia no pódio, milhões de brasileiros também subiam juntos. A paixão nacional não era simplesmente o futebol, como também a Fórmula 1 que nos dava graças ao Senna um patriotismo em alta velocidade, sem limite de distância na medidas do percurso do nosso amor.
Eu tinha apenas 8 anos quando Senna partiu, mas uma coisa eu sei, uma das poucas coisas que lembro na minha infância, é o tema da vitória rolando em muitas corridas após vê-lo sair vitorioso e segurando a bandeirinha do Brasil, mostrando de certa forma: “sou brasileiro e não preciso de um time inteiro como no futebol para me ajudar a carregar o Brasil nos ombros rumo ao sucesso nesse esporte apaixonante”. É raro uma criança como eu era na época ter uma presença de um ídolo como o Senna tão forte e marcante nas recordações. Mesmo que meu contato com ele tenha sido somente pela TV, e pelas revistinhas em quadrinhos do “Senninha”. Me emocionei com o filme sim, inevitávelmente, e foi bom matar as saudades de um herói das pistas que jamais será esquecido, não só pelos brasileiros, como também pelo mundo inteiro.
Seu desejo competitivo não fazia dele um mal corredor, mas sim alguém comprometido com o conjunto que forma a Fórmula 1, afinal a Fórmula 1 não se resume só a um carro com um piloto, vai mais além. Para escrever esse texto, fiquei escutando o “tema da vitória” repetidamente, até o final desse meu desebafo, pois não considero esse texto como uma crítica do filme, o vejo como o lágrimas de emoção seja pela felicidade pelo sucesso que ele alcançou, ou seja, pela tristeza de vê-lo partir cedo. Mas me orgulho de ter tido a honra de ter visto Senna em ação pela televisão, com o “tema da vitória” tocando ao fundo como se fosse a trilha sonora da nossa felicidade com pura empolgação, afinal ele nunca saiu do pódio das nossas lembranças em alguma ocasião, e do pit stop do nosso coração, pois ele trouxe um sentimento de realização para a nossa nação.

Rafael Sampaio

Green Day´s American Idiot on Broadway

Bem, na minha passada por NY eu me senti obrigado a ver algum dos novos musicais, tava bem a fim de ver o American Idiot, então os meus pedidos foram atendidos e me descolaram os ingressos para o American Idiot. Tudo começa com a empolgante música "American Idiot", que contagia com as performances estilo "Rock n´Roll" live show style. E segue uma sequência que se encaixa no enredo, da juventude americana e o mundo em que elas vivem, entre dúvidas, e conflitos de personalidade, se liguem no set list:
1- American Idiot
2- Jesus of Suburbia
3- Holiday
4- Boulevard of broken Dreams
5- Favorite Son
6- Are we the waiting
7- St. Jimmy
8- Give me novacaine
9- Last of the american girls / she is a rebel
10- Last night on the earth
11- Too Much too soon
12- Before the lobotomy
13- Extraordinary girl
14- Before the lobotomy (again)
15- When it´s time
16- know your enemy
17- 21 Guns
18- Letterbomb
19- Wake me up when september ends
20- HomeComing
21- Whatsername
22- Time of your life (fechando como um inesquecível bis)

Como amante de Green Day não pude deixar de me emocionar. Cantei junto 85% das músicas, mas de modo que não exaltasse a minha empolgação de estar lá. Lembrando que Green Day fará uma passagem por aqui em outubro. Conversei um pouco com algumas pessoas do elenco e da produção, e realmente posso dizer com todas as letras, se você curte boa música e está por NY, não deixe de conferir.

A arte da embalagem

O bom design de embalagem pode garantir uma boa comunicação com o consumidor, informando sobre o produto e expondo seu caráter. A embalagem é a identidade da empresa a qual ela representa e em muitos casos é o único meio de comunicação do produto. Sendo assim pode-se concluir que a garrafa de Coca-Cola, é um desenho industrial, que se tornou uma marca notável, que futuramete fez dela um modelo de utilidade.a garrafa poderá ser considerada como Desenho Industrial, pois houve uma alteração nas características visuais originais de um objeto comum, pois proporcionou a esta um conjunto novo de linhas ou cores com fim comercial (L.P.I. artigo 95. O Registro de Desenho Industrial é um título de propriedade temporária sobre um desenho industrial, outorgado pelo Estado aos autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Conforme também pode-se basear nos artigos 1º e 2º, 129 e 227 da lei 9279.

Austrália dos nossos sonhos - Viagem e Crescimento Profissional

Toda viagem nos traz um conhecimento embutido em sua passagem, algo como se fosse um brinde que será jogado a sua memória, graças aos seus olhos e ouvidos sempre pestes a prestar a atenção. Podemos dizer que pode ser comparado a um programa de milhagens, afinal quanto mais pontos você acumula na vida de viajante, você tem passagens garantidas para novos aprendizados. Quando viajamos para algum lugar em que a língua não seja tão habitual pra gente, apesar de estar em tudo qualquer lado como o Inglês, não o encaramos como um desafio, e sim como um prazer frenético em se expressar, nem que você tenha que treinar sua arte de atuação fazendo mímica.

Um mês pode passar rápido, mas só de pensar na oportunidade de fazer um intercâmbio na Austrália, eu vivo cada segundo ainda mais intensamente, fazendo jus ao termo viver a vida adoidado e com tudo nesse tempo nesse belo lugar. Pois só de estar no meio de culturas diversas, já é algo que ensina, seja na hora de se portar de um novo modo, seja ao falar uma nova palavra, afinal não precisamos de novelas e de programas que viajam pelo mundo, pois a aula prática é vital para o crescimento pessoal, e inevitavelmente para o profissional, afinal sem a realização pessoal, jamais poderá se falar no crescimento profissional, porque se não fosse assim, você teria a chance de ser infeliz no seu meio de trabalho.

Eu ainda posso ser um mero estudante de direito, que acaba estando infiltrado em meios de trabalho muito diferentes do que eu realmente estudo, assim como estou no meio cinematográfico, e esse é o real sentido um viajante em intercambio pode ter, que é o de estar fazendo algo que se diferencia da sua rotina habitual. Não digo apenas por surgirem novos caminhos, afinal as ruas são outras, as estradas não são as mesmas, e os buracos que há nelas com toda certeza também não são os mesmos, se é que há o buraco. No caso da Austrália, encontramos Melbourne, que é considerada a capital cultural do país, mas Sydney reúne algumas das companhias mais importantes como a Opera Austrália e o Australian Ballet, além da abrigar a mundialmente famosa Opera House. E enfatizando ainda mais o meu lado showman com o cinema, algo me fascina que é o crescimento da indústria cinematógrafica que começou a se destacar nos anos 70 e continua se expandindo, trazendo para Hollywood atores de peso.

O sistema de educação da Austrália é uma das prioridades do governo, dando varias opções para cursantes do ensino médio, graduação e pós graduação além de cursos técnicos. Eles dão também alta importância para o setor do meio ambiente, tanto que há o famoso “emprego dos sonhos ambiental” aquele mesmo em que você tem que viver como um legítimo morador de um filme tipo “a lagoa azul”, pagando cerca de U$40.000,00 anuais pra viver como uma espécie de guarda florestal, fascinante isso, mas não é a minha praia. A Austrália seria um facilitador de chances, é um país que mostra todas as cartas e as melhores cartas, seria um bom início para partir para um pouco do incerto, seria o encontro da billabong (poças de agua em rio seco) em um tempo qualquer. E para os adoradores de boas paisagens, a Austrália é um prato cheio devido as diversas chances de praticar esportes radicais, em cada Outback australiano encontramos tudo isso e mais um pouco, seria o orgulho aborígene, é considerado tudo aquilo que não está no litoral ou perto de grandes cidades, engloba 2/3 de todo o território, terras repletas de história e de beleza

A Austrália é uma boa pedida, pois é um país com uma nação multicultural que recebeu e recebe imigrantes desde o início do processo de colonização européia de forma efetiva e duradoura. Podemos dizer que é uma mistura, assim como o Brasil, mais fácil de se identificar com o clima, apesar do nosso país não ter sido colonizada majoritariamente por Ingleses conforme ocorreu na grande Austrália, o maior país de seu continente. Quando penso em Austrália me vem a cabeça, o Crocodilo Dundee, ondas perfeitas, surf, windsurf e tudo que rime com surf, coalas, e cangurus, alem do Heath Ledger e a Nicole Kidman, afinal até na hora de refletir sobre esse lugar, eu não esqueço da minha paixão cinematográfica, e a famosa culinária Australiana que é mais que deliciosa e picante. Afinal a vida é um filme, tem os seus roteiros, a sua direção, os atores protagonistas, e os atores coadjuvantes, agora o que faz de você um bom diretor e roteirista, além de um ótimo ator principal da sua própria vida, é o que você fará com ela, para você crescer ainda mais, e o intercambio seria uma dessas chaves de sucessos, como um bumerangue que você arremessa e que você puxa de volta com ele o sucesso.

Ele proporcionará muito mais que o adquirir de uma nova rotina, apesar de você ter a chance de viver uma nova, o que acaba te fazendo procurar alguma forma de inovar. E é isso que o intercambio proporciona, ele lhe dá a segurança de se virar sozinho, dando cultura sem limites, afinal vocês está disposto a ter o convívio com pessoas de diversas nacionalidades, o que não ocorreria muito caso você nem sequer saísse do seu país de origem. Afinal você por mais que não queira, acaba se acomodando a sua realidade, pois até os seus amigos gringos que vem pra cá e estão aprendendo algo de português, eles querem que você fale português para treinar, por isso o lance é ir para o exterior para inverter esse jogo ao fazer eles serem seus treinadores. Mas algo eu tenho certeza seja apenas duas semanas ou um mês, podem ter certeza que viveria essa chance a moda Australiana assim como determinarem.

Sim Senhor

Sim Senhor

Não sei se o não um dia teve a vez em mim

Só sei que se o não fosse o esplendor

Eu não veria oportunidades surgirem do nada e assim

A negatividade teria seu momento de louvor

Pois seja contra o sim ou contra o talvez tenho que mostrar pra que vim

Mas ainda me jogo no meu lar e emolduro o meu passado que já soube se por

Tive que pegar carona em novas idéias entrando na estrada do incerto

Mas o que faz parecer o duvidoso para mim pode ser um verde sinal

Que abrirá outra porta mental para um novo mundo ou para o certo

Para eu poder pegar as fotos que tirei ao longo do caminho com um novo visual

Pisei no mesmo chão só que em novos pisos e encarei um novo teto

Deixei de me sentir rebaixado com o que um dia encarei com o habitual

Larguei o tédio da mesmice e despachei de vez o meu auto-veto

Logo após senti a presença de um novo alguém

Aquela que me mostrou ser forte e bela em todos os sentidos

Ela soltou os seus cabelos e me abasteceu me mantendo com batimentos a mais de cem

Tive a sensação de que foi graças ao meu novo sim life style que nos mantivemos unidos

Mas apenas fora um erro de interpretação e até hoje digo amém

Por eu ter descoberto o verdadeiro sentido do meu viver ao longo dos meus anos vividos

Me mantive resistente quanto o novo ideal, mas agora estou tranqüilo e quase um zen

O Curioso Caso de Bejamin Button

O Curioso caso de Benjamin Button por Rafael Sampaio
Somos vassalos do tempo a se opor
Quando cada ponteiro acertado marca o ritmo
Que não representa o significado de qualquer vital mimo
Onde os momentos se escoam quando o nosso sol está a se por
Esquecemos quem somos e no vemos como um mero imortal
Onde a alma se proclama não como imoral
Mas sim como o controle que se encontra na vertigem da cronologia
Assumindo a linear do nosso respirar e cada pensamento que se cria
Nascer velho e morrer jovem pode não ser a nossa intenção
Seguir a ordem inversa dos momentos padrões não precisa habitar a razão
Pode ser apenas o natural seguindo o fluxo que se entende como o certo
Onde olhares se encontram perdidos diante os que querem ver a felicidade de perto
Não queremos nos sentir velhos quando a juventude nos cerca
Mas queremos sentir a juventude quando a velhice chega
O oposto é o essencial e o primordial para as palavras que a vida alega,
E para os nossos caminhos e trilhas antes que sintamos que algo se perca.
Vejo uma velha criança brincando no telhado
Mas não sei da onde veio, nem se algum dia esteve ao seu lado
Seus olhos estão se ofuscando diante qualquer imagem
Agora assim como o tempo, só os seus olhos singularizam o que o transformou numa miragem

Cirque Du Soleil - Alegria - Mais que uma palavra

Cirque Du Soleil - Alegria - Por Rafael Sampaio

Momento de reflexão parte 2 - Dando continuidade ao texto Cirque Du Soleil - Saltimbanco - Resultado de uma reflexão Quando um grito tem como resultado a Alegria, quando o equilíbrio é mais visto como desequilibrado, quando cavalgamos em ruas luxuosas e deparamos, com obstáculos prováveis, desviamos, viramos a cara, ou
simplesmente seguimos adiante de algum modo. Num mundo onde a nobreza ea simplicidade, caminha juntos, onde a magia está nos olhos daqueles que sabem ver e daqueles que fazem acontecer. Após perceber que não estou sozinho sonhando com um mundo melhor como o visto em saltimbanco, me joguei, na Alegria do Cirque, não só uma vez, mas duas vezes. Tive o prazer de reavaliar minha visão e cada razão de alguma emoção que passou despercebida, afinal a Alegria tem muitas fases, mesmo que signifique apenas ver a vida do melhor jeito
possível com esperança e perseverança. Podemos ser bobos alegres diante a tirania humana, graças ao sentimento de impotência que podemos nos munir. Mostrando que a política do homem deve ser não a
ambição desenfreada que possa fazer você passar por cima de tudo, mas sim o almejar da mudança, não de qualquer coisa que possa se mudar, mas sim do bem que podemos encontrar. Entre vôos em trapézios de artistas que conseguem atrair olhares de fascinação, que como um pássaro que se transforma, vemos suas metamorfoses aéreas. Como bobos da cortes que se acham reis temos o deslumbramento pelo poder do Cirque sobre nós, não o poder de nos sentirmos obrigados a conhecermos um sentimento forçado de felicidade,
mas sim o teor original que o cerca que é a mais pura reação da sinceridade. Entre saltos num espaço mínimo e seqüenciais temos a mais pura sensação de sua grandeza e esforço assim como seus muitos outros números.

Tive a oportunidade de conferir dois números serem alterados, nessa segunda vez que fui com relação a primeira, e nesse segundo conferi algumas falhas nas performances como as quedas na barra aérea elevada que por sinal foram praticamente seguidas, percebi que até os membros do Cirque Du Soleil que aos meus olhos pareciam ser sobre-humanos sentirem alguma espécie de tensão, apesar de eu ter certeza mesmo antes disso já que eles são humanos, o Cirque transforma erros não em vexame, mas sim na prova de que tudo aquilo que está sendo feito
não é nada simples, há todo um jogo de emoções que envolve o público, pessoas envolvidas na produção do espetáculo e os executores dos movimentos. Todos desejam a perfeição, mas da imperfeição que se evolui.

O Cirque pode não ser uma arte circense para qualquer olhos, pois somente aqueles que entendem tudo que há por trás daqueles movimentos e da criatividade de seus criadores, sabem compreender seu sentido. Nós adoradores do nosso querido Cirque podemos encarar isso como uma grande honra para a nossa personalidade, que se resume em bom gosto e pura sensibilidade.

Cirque Du Soleil – Saltimbanco - Sonhador de plantão não vive apenas de imaginação

Cirque Du Soleil – Saltimbanco e o resultado de uma reflexão – Por Rafael Sampaio
Pode-se dizer magia sem mágicas, pureza sem banalidade, sonhos esperados, o incrível do inesperado, o caminho da inocência sem imaturidade. Cirque Du Soleil é mutável, pode não conter os elementos conhecidos de um circo comum como mágicos, animais, motocicletas, nem fogo, água ou vento (isso se não for contar o forte ar condicionado), esse circo quando estacionou em nossa terra, tivemos em busca do desconhecido, mas já esperado pela sua fama e respeito que de longe ele nos impõe, iluminado pela linguagem Soleil e pela sua interatividade de um belo Cirque. Que ultrapassa muito mais as culturas, a linguagem pode não ser padrão, mas parecemos estar fluentes nessa língua que aos ouvidos soa sem sentido, podendo não nos parecer tão estranha quando falada no palco, mas que diante aos nossos olhos a tradução é simultânea, não precisando de legenda ou qualquer dublagem. Sorrir do início ao final do espetáculo e ainda se emocionar com o que está vendo é ridiculamente fácil quando estamos falando do Cirque Du Soleil.
A beleza da natureza humana em seus diversos corpos, se manifestando de uma forma altamente inesquecível entre cores vivas e performances memoráveis. Até quem tem medo de palhaço não irá querer fugir para fora da lona, afinal não encontramos palhaços e sim atores que nos surpreende com sua arte e a fantasia que nos traz um circo, nos dando o orgulho de estar ali presenciando tal momento. Ele não perde o equilíbrio, tem força para se sustentar eternamente em nossas ótimas lembranças, faz malabarismos com nossa imaginação ao exibir sua realidade, podendo nos fazer voar não só em trapézios, mas sim de “Alegria”, apesar de vermos o “Saltimbanco”, afinal o céu não é o limite para a trupe do Soleil.
Os 5 efeitos colaterais do Cirque são visíveis:
1- Perderá a vergonha caso um deles te faça fazer parte mais ainda do espetáculo
2- Sua face ficará altamente esticada por um bom tempo devido ao levantamento de seus lábios para as laterais e para as partes superiores, dando uma leve amostra de seus dentes, ato o qual denominamos sorriso.
3- Dores nas mãos devido ao inevitável aplauso que virá a cada 5 segundos.
4- Seus olhos poderão ficar ressecados devido ao fato de poder não piscar.
5- E um grande sentimento de satisfação tomará conta dos seus dias.

Made in Hollywood

Posso resumir, toda a viagem, como perfeita, mas não posso dizer que foi coisa de cinema, já que nos sets tudo é pequeno demais pra quem está por trás das câmeras, do que para aqueles que vêem a visão de uma câmara (já que para estes tudo parece grande demais). Ou seja, Hollywood torna-se pequena demais para quem a visita, e grande demais nas lembranças que ficarão marcadas em nossas memórias, logo pode-se interpretar que essa jornada foi ótima. E além do mais a maioria das pessoas que encontrei nessa viagem, foram bem solidárias, o que dá um belo toque a mais a essa viagem.

Já no primeiro dia já dei de cara com a “calçada da fama”, nem havia percebido, mas quando olhei pro chão, que me toquei que estava pisando em mais uma marca inesquecível desse paraíso do cinema. Passei por nomes como, Alfred Hitchcock, Nicolas Cage, The Simpsons, Marilyn Monroe, Steven Spielberg, John Travolta, Tom Cruise, Bruce Willis (o grande John McClane da série de filmes Die Hard), entre outros, e em todo lugar que eu ia tinha gravação de algo, fato que soa com muita naturalidade. Fiz um tour de limo e jantei a convite da Fox em Beverly Hills, onde há o mais fino estilo de vida, e onde qualquer rua parece linda demais.

Já o tour na Fox foi ótimo, eu já imaginava o que iríamos ver, já que eu sei que a maioria dos filmes andam sendo filmadas em locações ao redor do mundo, e não exclusivamente em Hollywood, visitaríamos sets de séries e um guarda-roupa de peso. E não deu outra, visitamos sets de séries como Bones, Mash, e passamos por uma espécie de bastidor do Prision Break. Começamos o tour vendo o filme “The Rocker” (O Roqueiro), que estará em cartaz nos cinemas brasileiros em novembro, um filme escrachado e divertido, capaz de agradar a qualquer idade, com um humor exagerado, mas realmente satisfatório. Logo após tal momento fomos almoçar pela Fox mesmo, onde um cardápio personalizado e destinado aos “Fox Winners” nos esperava (item este que guardo como uma recordação a mais), com um atendimento de primeira. Depois partimos para os sets, conforme acima narrei, e em cada canto que íamos, o instrutor da Fox nos falava sobre a história dessa grande empresa, que já chega a ser marcante até na musiquinha que antecede seus filmes enquanto os holofotes iluminam o “20th Century Fox”, adorei o ambiente, todos os funcionários da Fox com um bom humor que transparecia. Vimos o Fox Plaza, que é o prédio “Nakatomi Plaza” que foi o foco principal do filme “Die Hard” (Duro de Matar 1), e ainda vi a roupa usada pelo Bruce Willis nesse filme. E além disso ainda tirei fotos ao lado da roupa do Wolverine em X-men 3, do Bem Stiler em “Uma noite no museu”, da máscara do “Demolidor” e do “Sr.Destino”, Planeta dos Macacos ( o mais recente teve um dos figurinos mais caros da história do cinema) ,do quarteto fantástico, dentre outras como: Titanic, Uma Baba quase perfeita, Sr. E Sra. Smith, Quarteto Fantástico, Com a bola toda, dentre outros clássicos que marcam os sucessos da Fox. E ainda visitamos o guarda-roupas da Fox...fui informado que é um dos maiores acervos de roupas do mundo, ou é simplesmente o maior que há...me senti como uma criança cinéfila, só que num parque de diversão cinematograficamente fashion.

Hollywood tem seus defeitos e seus temperos, vale a pena conhecer, só não aconselho fazer o tour pela casa das celebridades, pois é bem monotono, vá fazer um tour geral por LA que é mais proveitoso. E mais um conselho, passem pela Sunset Strip a noite ou pela Hollywood Blvd., ou se você quiser gatar mais um pouco e ficar num romântico passeio a dois, vá para Beverly Hills, ou então faça uma amizade com o Hugh, o dono da Playboy, as festinhas na casa dele são daquelas que você sempre esperou. Obrigado pelos patriocinadores dessa viagem, principalmente a Fox International.